o mundo é quente e cada dia mais
me sinto frio e o vento me desqualifica
bate-me a fronte gritando. me pedrifica
sinto que cada dia somos menos iguais
Cato os destroços dos erros passados
nos lixões perdidos desta terra arrasada
mendigo carinho onde só doam risadas
e monto sonhos com meus achados largados
Aqueles que despresaram o ido no centro se desmontam
Quando me mostro, terriveis, esticam a mão e apontam
berrando assombrados pelo meu desvio de conduta.
Sigo frio em um mundo quente, entenda
disfarsando a minha tentativa pura e lenta
de manter-me lapidando a pedra bruta
Um comentário:
Que coisa linda!
Uma preciosidade
Tu e este poema.
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