quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um Caminho Para a Rodoviaria

Um Caminho Para a Rodoviaria

Perdidos nas ruas desta cidade
Vagamos sem destino
Sem ter onde ir, sem tempo.
Somos jovens, mas não temos idade.

Perdidos nas avenidas da vida.
Indecisos... Escuros e opacos como o asfalto.
Jogados entre nossas pernas sobre o ladrilho de basalto.
Sentados na estrada de chegada, pedindo carona a despedida.

São nossas raizes soltas, que com asas querem voar.
São nossos anseios que confundem a hora de ir com a de chegar.
Já é tarde e o vento avisa, que já passa da meia-noite.

Tiremos as pedras dos sapatos, tomemos nosso rumo.
Essa cidade-carcere, é liberdade, é sentimento profundo.
E na estrada do nosso destino, pegamos carona com o acaso, PRA LONGE...

Ando querendo pedir carona pra longe...
Essa perdição aí, mal acentuada e com erros de gramatica e metrica é de um tempo em que eu queria por o pé na estrada pra fugir de mim. Hoje eu já faria isso para me encontrar.
Mas pra quem olha de fora dá no mesmo.
Então olhem.

Um comentário:

Ana Zatt disse...

esse eu adoro também.
tu mudaste o final, não foi?